Acordo, por vezes, com a sensação de que o mundo não me compreende, não compreende a minha linha de raciocínio, o que eu tenho dentro de mim e que passo para fora através de gestos e palavras.
A minha personalidade não é muito fácil, sei bem. Mas, assim como eu faço um esforço para compreender e aceitar os pontos de vistas dos que me rodeiam, gostaria que o fizessem, também, com o meu.
Nem sempre isso acontece e, de facto, acabo por lidar mal com isso, guardando dentro de mim, pensando e repensando o mesmo mil vezes.
E se... Mas porque não?... Perguntas que me vêm constantemente à consciência.
Ninguém é perfeito, sei-o bem por experiência própria.
Mas seria muito mais simples se, efectivamente, nos aceitássemos uns aos outros e nos compreendêssemos do mesmo modo, com candura e paciência.
Mas, no fim de tudo, penso: não vale a pena ficar triste com as pessoas, o dia de amanhã será, certamente, melhor que o de hoje. E enquanto o amanhã não chega, devo viver o hoje com as coisas boas que me foram dadas hoje.