Embora seja cristã, sempre tive paixão pela descoberta de outras culturas, sobretudo a oriental e a árabe/berbere que, em boa parte, estão enraizadas ou no Budismo ou no Islão.
Percorrer o Vale do Rio Ourika, em Marrocos e conhecer Setti Fatma, embora sem chegar a ver as cascatas, foi mesmo muito bom. É uma zona envolvida pela Cordilheira do Atlas, rochosa, avermelhada mas, devido ao rio, verde; muito verde que se salpica por árvores (entre as quais muitos chorões! :) ou salgueiro-chorão) e arbustos variados. Dependendo da altura do ano, o rio, sempre translúcido, tendo pouco caudal, permite aos restaurantes locais colocar as suas meses dentro do rio! - ou do espaço que a ele pertence mas que se encontra seco e plano. Isto torna o lugar místico - e diría mesmo idílico e romântico - e a paisagem arrebata quando olhamos para cima e vemos uma "muralha" gigante feita de montanhas. Só me lembro de sentir assim arrebatada por montanhas no Gerês (Portugal) - vejam lá bem a minha medida de comparação modesta! :)
Se pudesse voltar, voltava lá agora, com mais tempo, experimentando mais coisas, mais de perto.
Aliás, muitas são as cidades e áreas adjacentes que gostaria de conhecer neste país. Algumas da "wish list" são Agadir, Casablanca, Rabat, Fez, Salé... Algumas podem ser de acesso facilitado através de pacotes turísticos que compoê-se de uma visita à Rota das Cidades Imperiais e que na maior parte dos casos contempla Fez, Marrakech, Rabat, Tânger, Casablanca...
Marrocos é de facto uma porta aberta, e mais "ocidentalizada", do mundo islâmico, imperdível.
Vale do Rio Ourika - Montanhas do Alto Atlas - Marrocos
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